CDTN/CNEN recebe fontes radioativas em desuso em MG
A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) mantém suas atribuições legais, mesmo durante a pandemia
22 de abril de 2020
Acondicionamento para o transporte da fonte radioativa de Cobalto-60
O armazenamento de rejeitos radioativos no país é uma atividade atribuída à Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) pela Lei 10.308/2001. A tarefa é fundamental para o gerenciamento de fontes fora de uso no país, em consonância com as recomendações da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
Mesmo diante do cenário de pandemia do novo coronavírus (Covid-19), a CNEN, por meio do Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN), tem mantido a equipe do Serviço de Gerência de Rejeitos (SEGRE/CDTN), como um dos serviços essenciais. O recebimento de fontes radioativas fora de uso é tarefa primordial na prevenção de acidentes radiológicos.
Foram recebidas no CDTN fontes de Cobalto-60 (Co-60), Irídio-192 (Ir-192) e Níquel-63 (Ni-63).
No início da noite da última quarta-feira, 15, a equipe recebeu uma fonte radioativa de Cobalto-60 em desuso proveniente da Fundação de Saúde Dilson de Quadros Godinho, de Montes Claros, na região norte de Minas Gerais.
A fonte, de origem russa, categoria I, com atividade de 1.250 Ci, era utilizada no centro hospitalar para práticas de teleterapia em pacientes. A fonte está contida em seu cabeçote original que, por sua vez, foi acondicionado em um berço de transporte e foi transportada pela empresa Eckert & Ziegler Brasil Isotope Solutions.
Já na manhã da última quinta-feira, 16, o SEGRE também recebeu duas fontes de gamagrafia industrial de Irídio-192, e uma de Níquel-63, utilizada em cromatografia.
A equipe do SEGRE tem atendido os clientes, com emissão de propostas e acompanhamento dos processos de recebimento de fontes. Em 2020, foram emitidas 23 propostas até o momento, sendo dez destas no período de trabalho remoto.
As fontes se encontram em armazenamento seguro no Depósito de Rejeitos Tratados e Fontes Fora de Uso (DFONTE) do CDTN.
Deize Paiva, com informações de Pablo Grossi
Assessoria de Comunicação do CDTN
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