Posse, objetivos e estrutura da nova Diretoria do CDTN
14 de Fevereiro de 2019
Presidente da CNEN, Paulo Roberto Pertusi, e o novo diretor, Luiz Carlos Duarte Ladeira, com o termo de posse Foto: Antônio Pereira Santiago |
O pesquisador Luiz Carlos Duarte Ladeira assumiu o cargo de diretor do CDTN para um mandato de quatro anos, em cerimônia no último dia 24 de janeiro de 2019, com a presença de diversas autoridades e do presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), Paulo Roberto Pertusi.
Entre os presentes estiveram também o diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da CNEN, José Carlos Bressiani, a reitora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), profa. Sandra Regina Goulart, os presidentes da Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep), prof. Alfredo Gontijo de Oliveira, e da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), Marco Antônio Castello Branco, o diretor de CT&I da (Fapemig), Paulo Sérgio Lacerda Beirão, o superintendente da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), em Belo Horizonte, Renato Ferreira da Silva Júnior, e a ex-presidente da Associação Brasileira de Energia Nuclear (Aben), Olga Simbalista, além de servidores e colaboradores do CDTN, que ocuparam quase todos os assentos do auditório Prof. Francisco de Assis Magalhães Gomes.
Luiz Carlos Duarte Ladeira está vinculado ao CDTN há 46 anos, tendo sido, por onze anos, vice-diretor de Silvestre Paiano e de Sergio Filgueiras. Em seu discurso de posse Ladeira considerou que, aos 66 anos, o Centro é uma instituição jovem, mas plenamente consolidada. Segundo o novo diretor, nascida do sonho de um “visionário” – o prof. Francisco de Assis Magalhães Gomes, do qual se disse honrado de ter sido aluno, seria uma obra de construção coletiva, com um sucesso resultante do trabalho, da dedicação e da competência de diversas gerações.
Da esq. para a dir.: Bressiani (DPD/CNEN), Pertusi (Pres/CNEN), Simbalista (Aben), Ladeira (CDTN), Sandra (UFMG), Waldemar (CDTN), Beirão (Fapemig) e Castello Branco (Codemig) Foto: Antônio Pereira Santiago |
Compromissada, ao mesmo tempo, com a excelência de seus resultados e com o seu papel social, de acordo com Ladeira, o CDTN é uma instituição que tem raízes profundas em Minas Gerais, mas que tem o olhar voltado para o mundo, consciente de seu tempo e de seu lugar. Para ele, os resultados que obtém são sempre expressivos e, frequentemente, comparados aos de instituições congêneres com desempenho reconhecido. “Uma instituição de pesquisa de grande porte”, que, contudo, “como tantas outras colhe frutos da atual situação político/econômica do país”, completou.
Ladeira anunciou também que, para responder aos desafios de conduzir o CDTN, contará com a competência, o apoio dedicado e a solidariedade do pesquisador Márcio Tadeu Pereira, que aceitou o convite para ser seu substituto. Manifestou confiança, lealdade pessoal e institucional em toda a equipe de trabalho que assume com ele: Sergio Filgueiras, Regia Ruth Guimaraes, Maximiliano Delany Martins, Adriana Silva de Albuquerque, Pablo Andrade Grossi, Bruno de Araújo e Sebastião Lacerda Gomes, expressando a certeza de que pode esperar o mesmo de todos eles.
Homenageou o trabalho dos diretores que o antecederam, entendendo-os como fundamentais para construir uma instituição que já se insere entre as melhores do Brasil, na sua área de atuação. Agradeceu em especial ao diretor que encerra seu mandato, Waldemar Macedo, por sua dedicação, lisura, transparência e compromisso público.
Expressou ainda que caberá à nova gestão o desafio de reverter o quadro atual de dificuldades, preparando o Centro “para uma retomada de sua pujança pretérita”. Ele considerou que estancar a redução da força de trabalho no primeiro momento e, realizar ações para a sua recomposição, a médio prazo, constitui o maior desafio a ser enfrentado no próximo quadriênio.
Auditório Prof. Francisco de Assis Magalhães Gomes, do CDTN, com quase todos seus assentos ocupados pelos servidores e autoridades Foto: Antônio Pereira Santiago |
Para Luiz Ladeira, o futuro do CDTN deve ser focado em ações de excelência que possam contribuir para o desenvolvimento econômico e social do país, por meio de uma atuação forte nos sistemas de inovação nacional e regional, estando sujeito a um controle da sociedade, que exige qualidade dos gastos. Dessa forma, segundo o novo diretor o reconhecimento pela sociedade será “o melhor caminho para que os governantes considerem a possibilidade de inclusão da organização nas suas prioridades”.
Ladeira entende também que o diferencial competitivo do CDTN está no fato de ser o único órgão federal que se dedica à energia nuclear em Minas Gerais e que estará sempre alinhado aos objetivos reservados à CNEN. Assim, ao lado de homenagear os servidores da instituição, reiterou absoluta disposição para o diálogo e o compromisso com a valorização profissional, convidando os três segmentos para um trabalho coletivo e cooperativo.
Diante dessas perspectivas, anunciou ainda que pretende fortalecer a imagem da instituição e aprimorar a comunicação interna e externa, mas que em primeiro lugar quer desenvolver as atividades do CDTN estruturadas em três macroprocessos: Pesquisa e Desenvolvimento, Formação Especializada e Produtos, Serviços e Inovações, com diretrizes alinhadas com o Plano de Orientações Estratégicas de 2019-2022, da CNEN, e o Decreto 9.600, de dezembro de 2018, para a Energia Nuclear, do Governo Federal.
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