CDTN estabelece Plano Diretor para ser executado até 2022
26 de Julho de 2019
Com gestão iniciada em janeiro de 2019 à frente do CDTN, o diretor dr. Luiz Carlos Duarte Ladeira imediatamente passou a coordenar a elaboração do novo Plano Diretor do Centro, para ser executado até 2022. Em um esforço institucional que envolveu todo o corpo gerencial, com a indispensável contribuição dos pesquisadores, esse plano representa, na verdade, uma antecipação do CDTN para o Programa Plurianual do Governo Federal 2020-2023, com eventuais ajustes necessários a serem feitos posteriormente.
O plano proposto tomou por base dois documentos recentes e fundamentais para o planejamento das ações do centro: o Decreto nº 9.600, de 5 de dezembro de 2018, que consolida as diretrizes e estabelece os objetivos da Política Nuclear Brasileira e preencheu uma importante lacuna na área nuclear do Brasil; e o Plano de Orientações Estratégicas 2019-2022, da CNEN, aprovado em maio de 2019, com orientações para as atividades a serem desenvolvidas pela autarquia federal e suas unidades.
A base metodológica utilizada na elaboração desse Plano Diretor foi a análise de cenários (matriz SWOT – Strenghts/Forças; Weakness/Fraquezas; Opportunities/Oportunidades; Threats/Ameaças) e a construção de um painel de indicadores de desempenho como proposto pelo Balanced Scorecard - BSC, uma metodologia de gestão e medição dos resultados estruturada em 1992 nos EUA.
O BSC pode ser definido como um modelo de gestão estratégica que auxilia a organização a manter-se sempre na direção de suas metas de longo prazo, a partir da tradução da estratégia em objetivos, indicadores, metas e planos de ação. Entre os diversos benefícios dessa metodologia podem ser realçados: a melhor visualização do futuro; a colocação em prática dos planos de ação e a facilidade para ajustes e correções; a medição dos resultados e a melhoria das ações; a melhoria contínua da qualidade e do desempenho; e o alinhamento de indicadores-chave com os objetivos estratégicos da organização.
Uma ferramenta com destaque nessa metodologia é a representação da estratégia em uma forma visual sintética – o Mapa Estratégico, que mostra como as diretrizes estratégicas se integram e se combinam com a missão institucional e com a visão de futuro desejado.
Figura - Mapa Estratégico delineado no planejamento e consolidado no Plano Diretor |
Na figura acima é mostrado o Mapa Estratégico do CDTN para o período 2019-2022, com evidência para a Missão (ao pé da figura), que expressa a razão de ser da instituição, e a Visão (no alto), que sintetiza os objetivos institucionais para o período considerado.
Nesse contexto, a Missão institucional do CDTN foi reafirmada: “Gerar e difundir conhecimento, disponibilizar produtos e serviços em benefício da sociedade por meio de pesquisa e desenvolvimento na área nuclear e em áreas correlatas.”
Já a Visão ficou assim estabelecida: “Ser reconhecido pela excelência em suas áreas de atuação, identificado pela sociedade regional como parceiro na solução de problemas tecnológicos e na melhoria da qualidade de vida.”
O CDTN ressalta, assim, que a ciência ‘nuclear’ está na raiz do seu compromisso para contribuir com a melhoria da qualidade de vida das pessoas e reconhece a importância de estar firmemente vinculado à sociedade que o cerca.
Dentre as 13 Diretrizes Estratégicas estabelecidas para o período 2019-2022 sobressai a determinação em priorizar as ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) em projetos relevantes e agregadores, onde a expertise do CDTN seja diferenciada em relação às outras instituições de C&T no Brasil, com ênfase na tecnologia nuclear e no uso das radiações ionizantes. Mas, o CDTN não deixa de reconhecer que a capacitação de seus pesquisadores e o excelente conjunto laboratorial de que dispõe são muito úteis a vários setores industriais e científicos, razão pela qual os disponibiliza na medida certa.
Mas, ao lado desta, outras metas estratégicas podem ser citadas. Entre elas estão a necessidade de promover a cultura da inovação e as parcerias com os setores produtivos; de consolidar os processos de formação especializada nas áreas nuclear e correlatas; de melhorar a inserção e o reconhecimento do CDTN junto ao sistema nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I), principalmente pelo aumento do número e da qualidade das suas publicações científicas; de adotar a gestão por processos; de promover a recomposição da sua força de trabalho; e também de melhorar sua imagem institucional.
O diretor Luiz Carlos Duarte Ladeira apresenta o Plano Diretor do CDTN no auditório da instituição e informa que os ciclos de avaliação vão mantê-lo atualizado até 2022 - foto: Antônio Pereira Santiago |
Para atender essas orientações, o CDTN compôs um portfólio de 39 projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação, além de ter reorganizado suas demais funções técnicas e administrativas em um rol de 24 atividades.
Ao destacar a importância do planejamento, o diretor Luiz Ladeira afirmou que “se tudo acontecer como previsto, teremos melhores condições de funcionamento institucional e entraremos em um círculo virtuoso de melhor desempenho e de melhor aceitação pela sociedade”. O Conselho de Gestão Estratégica do CDTN, órgão assessor do Diretor, está confiante de que toda a organização se alinhará às novas orientações e que isso se refletirá na qualidade dos resultados que essa instituição entrega à sociedade brasileira.
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